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INSTITUCIONAL
O MUNICÍPIO
História do Município
Em 1935, Atanásio Pires¹, morador de Barro Preto (cidade de Coronel Vivida), veio do Estado de Santa Catarina com a intenção de cultivar frutas cítricas, em especial laranjas. Passou então a procurar um local apto para o desenvolvimento desta cultura. Partindo de Vista Alegre pelo Rio Chopim, numa canoa, após dias de viagem, chegou numa região de saltos e cachoeiras, onde parou e aportou. Construiu um casebre e voltou para Barro Preto buscar a família, considerando o local ideal para o plantio das frutas, sendo ainda conhecido por muitos como o Laranjal do Pires.Para o sustento da família, o morador utilizava-se do que a natureza oferecia em abundancia no local, uma região coberta de mata nativa: a caça e a pesca eram fatores significativos na alimentação da família. Com isso ia conhecendo o território a e ele atribuindo suas nomeações, algumas históricas.Na primeira “descoberta”, Atanásio Pires percebeu a existência de um rio, este bem próximo àquele por onde veio à esta região, denominou-os de Dois Vizinhos. O morador passou a tirar couro dos animais e a vender em Vila Nova (cidade de Pato Branco), utilizando-se para isso do transporte fluvial. No local da venda identificava-se como morador de Dois Vizinhos, já que a abundância de couro despertava a atenção dos compradores, fato esse que atraiu caçadores e fez com que chamassem o local de Dois Vizinhos.O nome Rio Canoas que estabelece a divisa dos municípios de Cruzeiro do Iguaçu e Boa Esperança do Iguaçu é fruto do encontro de uma árvore Timbaúva - barra do rio, da qual o primeiro morador construiu uma canoa de 12 metros de comprimento e um metro de largura, na parte que compunha o revezo da galhada, fez a proa e na parte de revezo das raízes, fez o bico, de modo que a canoa ficou resistente impedindo as rachaduras tanto na ponta quanto no leme, daí o nome do rio.Durante uma caçada, em um só dia foram mortas 12 antas as quais, depois de mortas, foram jogadas na água. Desse episódio, surgiu o nome Rio Doze Antas, afluente do Rio Canoas.Numa época de muita chuva, Atanásio Pires acompanhado por seus filhos, Joaquim, Ricardo e Antônio, seguiram pela costa dos Rios Chopim, Iguaçu e Canoas até a barra do atual Rio Cruzeiro do Iguaçu. Naquele local permaneceram por vários dias, não se sabe exatamente quantos, sem pegar caça alguma. A fome que já era insuportável fez com que os seus filhos propusessem matar um dos cachorros. Atanásio concordou solicitando que fosse morto o mais gordo e ruim. Como nunca bebia, tomou alguns goles de cachaça canforada e dormiu enquanto o alimento era preparado pelos filhos.Os filhos alimentados, saíram do local e logo avistaram um veado pardo. Nessa passagem, Atanásio disse aos filhos: - “A partir de hoje matamos somente a caça que podemos comer”, considerando aquele episódio um castigo pela morte das 12 antas lançadas ao rio. Em razão desse acontecimento nomeou o rio de Miserável e mais tarde, com a chegada de outros moradores, chamou-se “Povoado Miserável”.Atanásio se apossou de um território de cerca de 8.060 hectares de terra compreendidos entre a barra do Rio Chopim, descendo à barra do Rio Canoas e subindo até o Rio Miserável (Cruzeiro do Iguaçu). Seu “império” perfazia mais de 50% do território de Cruzeiro do Iguaçu.Decorridos quatro a cinco anos, chegou o segundo morador, Felipe Gaudinski, que fugiu do Rio Grande do Sul após envolver-se numa briga. Refugiado na mata, sem saber para onde ir, escondeu-se no alambique de um caminhão carregado de mudança e sem ser visto, chegou ao Paraná. Seguindo a mata adentro se encontrou com Atanásio do qual comprou um pedaço de terra.O terceiro morador foi Turtuliano Dias, conhecido por João Padilha. Este colocou a primeira balsa, cujo objetivo era efetuar a travessia de cavalos roubados trazidos do Estado de Santa Catarina por dois elementos conhecidos como Gregório e Bernardo Caroço e vendidos na Colônia de Campo Novo (Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul). Em pouco tempo, a policia de Clevelândia tomou as devidas providências afundando a balsa.Com a chegada de outros moradores que adquiriam um pedaço de chão, como as famílias Miranda (1955), Vieira e a de Ricardo Ferreira, primeira pessoa a chegar nas terras que pertencem ao perímetro urbano de Cruzeiro do Iguaçu. Foram abertas picadas e dividiram-se áreas de terras em sítios, que por sua vez foram vendidos pelos pioneiros que aos poucos chegavam ao local. Com a divisão das terras, logo o Povoado Miserável passou a chamar-se Divisor.Um fluxo maior de migrantes ocorreu no ano de 1957. Nessa época, o Divisor (Colônia das Missões) pertencia ao município de Marrecas hoje Francisco Beltrão. No momento em que foi aberta a primeira estrada de acesso ao local, onde existia o cruzamento de duas picadas (estradinhas) que davam acesso ao Rio Iguaçu, um chefe de Viação e Obras, denominado Roberto Grando, nomeou o local como Cruzeiro do Iguaçu.Em 28 de Novembro de 1960 pela Lei nº 4.245, Dois Vizinhos foi emancipado, passando Cruzeiro do Iguaçu à categoria de Distrito em 9 de Abril de 1965 e pela Lei Estadual nº 5.635 de 13 de Setembro de 1967.A área urbana foi definida em 1972, sendo que as primeiras casas construídas na Rua “H” (Avenida Treze de Maio), iniciaram o primeiro núcleo urbano. A ocupação foi ocorrendo linearmente entre a Rua “O” (Rua Atanásio Pires) e Rua “T” (Rua Deputado Arnaldo Busato e Avenida Treze de Maio).Em 1976 foi asfaltada a estrada que liga Dois Vizinhos a Quedas do Iguaçu, o que motivou a segunda ocupação, entre as ruas Deputado Arnaldo Busato e Constantino Mezzomo e a Avenida Treze de Maio e a Rua Nossa Senhora da Saúde.Pela Lei Estadual nº 9.232 de 26 de Abril de 1990, Cruzeiro do Iguaçu foi elevado à categoria de município. Em 1º de setembro de 1991 realizou-se o plebiscito de desmembramento, havendo 1.572 votos favoráveis, 188 contra, 17 nulos e 14 brancos. A fundação deu-se em 1º de Janeiro de 1993.O dia 3 de Outubro de 1992, foi eleito Luiz Alberi Kastener Pontes como primeiro Prefeito, tendo como vice-prefeito, Paulo Sérgio Ribas Santiago. Nesta época, os vereadores eleitos foram: Agustinho Vitto, Alcides Vacca, Antoninho Zucco Pitro Belli, Dalmir João Turmina, José Nilton de Souza, Moacir Vicente Teixeira, Neudir Antônio Giachini, Nivio Brezezinski e Reni Kovalski. Com a saída do vereador Neudir Giachini assumindo a Secretaria Municipal da Agricultura, tomou posse em seu lugar Marcos Geraldo Witeck. Nesse período dirigiram a Presidência da Câmara Municipal de Vereadores na primeira gestão os vereadores: Dalmir João Túrmina (1993-1994), José Nilton de Souza (1995) e Alcides Vacca (1996).Na eleição de Outubro de 1996 foi eleito para prefeito, Paulo Sérgio Ribas Santiago e Paulo Ernesto Cappellesso como vice-prefeito. A Câmara de Vereadores ficou assim constituída: Aquilino Macagnan, Nivio Brezezinski, José Nilton de Souza, Dalmir João Túrmina, Gilson Bertoncello, Antonio de Jesus de Oliveira, Ivani Ceroni e Atílio Zaffari.Na eleição de Outubro de 2000, o prefeito Paulo Sérgio Ribas Santiago foi reeleito para um novo mandato em conjunto com Luiz Antonio Dal Prá, ficando a Câmara de Vereadores assim constituída: Lurdes Bertoldo, Ari de Oliveira Guedes, Atílio Zaffari, Dalmir João Túrmina, Gentil Bertoldo, Nívio Brezezinski, José França, Jose Nilton de Souza e Nilza Cardoso Vieira.Na eleição de 2004, Dilmar Túrmina foi eleito com cem por cento dos votos válidos, tendo como vice-prefeito Luiz Alberi Kastener Pontes. O Poder Legislativo ficou assim composto: Lurdes Bertoldo, Gilson Bertoncello, Eloir Pinto Paz, Luis Carlos Fretta, Jairo Ribeiro dos Santos, Reni Kovalski, José França, Ari de Oliveira Guedes e Valdir Reffatti.Na eleição de Outubro de 2008, o prefeito Dilmar Túrmina foi reeleito para um novo mandato em conjunto com Luiz Alberi Kastener Pontes, ficando a Câmara de Vereadores assim constituída: Adilson Zaffari, Atílio Zaffari, Jairo Ribeiro dos Santos, Jovânia Aparecida Piva, Lídio Bertoldo, Luiz Carlos Fretta, Lurdes Bertoldo, Reni Kovalski e Sadi Francisquini.Na última eleição em Outubro de 2012, foi eleito como Prefeito Luiz Alberi Kastener Pontes, juntamente com o Vice-prefeito Reni Kovalski. A Câmara Municipal de Vereadores ficou assim constituída: Ari de Oliveira Guedes, Elton dos Santos Major, Flávio dos Santos, Idemar Grassi, Lurdes Bertoldo, José Bertoldo, José França, Jovânia Aparecida Piva e Silvio Antonio Viganó. Para um mandato de dois anos foi eleita a vereadora Lurdes Bertoldo como Presidente da Câmara Municipal de Vereadores.¹ Consta nos registros de Dois Vizinhos e Cruzeiro do Iguaçu, que o primeiro morador chegou a Foz do Chopim em 1928, acontecimento este não verídico. Em 1928, o Senhor “Melami”, sogro de seu Atanásio Pires, localizou a Barra do Rio Santana em Barro Preto, hoje a cidade de Coronel Vivida, em cujo local o Senhor Atanásio Chegou no ano de 1935.
20/07/2016
Bandeira e Logomarca
BANDEIRAA Bandeira do município foi aprovada pela Lei nº 061/91, de 11 de abril de 1994 e pelo Decreto nº 212/94, de 27 de maio de 1994, por meio de um concurso onde foi escolhido o trabalho de Hemerson Fernando Giachini.Bandeira do município de Cruzeiro do IguaçuFonte: Câmara Municipal de Vereadores, 2010.A Bandeira, com fundo branco, possui na sua parte central, o brasão com faixas azuis, partindo do lado direito e do lado esquerdo, dando a impressão de raios de sol (representação do esplendor do Brasão). A LOGOMARCA CRUZEIRO DO IGUAÇUDesenvolvida a partir de uma idéia contemporânea atual e inspirada no meio ambiente referente a localização e a estrutura da cidade de Cruzeiro do Iguaçu, o conjunto de desenhos apresentados na logomarca apresentam-se de forma clara e simples buscando a modernidade de uma marca forte e de fácil assimilação.Cruzeiro do Iguaçu, terra abençoada. Cito ao pé do Monte Calvário , do seu alto se irradia as infinitas bênçãos do Santuário de Nossa Senhora da Saúde. Vista privilegiada, dum horizonte que abriga o progresso da agropecuária, da avicultura e a força da energia das águas dos Rios Iguaçu e Chopim...Cruzeiro do Iguaçu caminha a passos largos em direção do desenvolvimento sócio-econômico e cultural de seu povo. Mostrando sua pujança e simplicidade dum povo ordeiro e trabalhador, que se preocupa com o seu habitat. Da mais simples moradia ao moderno edifício a ser construído. Sob um horizonte que irradia o sol da liberdade, da transparência e do trabalho coletivo, representado na constelação do Cruzeiro do Sul, que indica a direção pela qual deslizam as velas, sob as ondas do Progresso com Qualidade de Vida.Logomarca do município de Cruzeiro do IguaçuFonte: Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Iguaçu, 2010.O CÉU AZUL ESTRELADOAo fundo da logomarca o céu azul, o horizonte com sua imensidão infinita, simboliza a esperança e a grandeza de um povo. O céu azul destaca ainda a constelação das estrelas do CRUZEIRO DO SUL, que representa a União as quais lembram a origem da localização e do nome do Município de Cruzeiro do Iguaçu.O SOLO desenho estilizado do sol que ilumina terras e águas, simbolicamente representa a clareza, transparência e a força espiritual de nossa gente, a luz que ilumina o caminho para o futuro e o brilho irradiante do verão cada vez mais belo.A CASASimbolizando os lares e as famílias que habitam em Cruzeiro do Iguaçu, a Casa representa o aconchego da comunidade e o povo que aqui fixou suas raízes.O EDIFÍCIOMostra-se no horizonte entre a casa e o céu estrelado com o propósito de representar o crescimento e o desenvolvimento de uma cidade que através do trabalho almeja o progresso em seu futuro à elevar-se a altura das grandes cidades.AS ÁGUASOs dois traços ondulares da logomarca simbolizam o movimento a beleza e a vida importância dos rios e lagos que fazem parte do meio ambiente de Cruzeiro do Iguaçu e que contribuem para o progresso ecológico, turístico e agrícola do município e ainda tornam sua natureza mais bela.O VELEIROA forma geométrica do triângulo estilizado que aparece na logomarca sobre as águas representa a figura simbólica de uma vela de barco para representar o lazer de banhistas da Praia Artificial de Cruzeiro do Iguaçu, a navegação turística, e a pesca sobre as águas do alagado do Salto Caxias no Rio Iguaçu.' A MARCAA marca é representada pelas escritas que dão nome ao Município de Cruzeiro do Iguaçu, Paraná, destacando entre dois traços principalmente as palavras CRUZEIRO DO IGUAÇU, nome da cidade a qual destina-se a logomarca. O SLOGANPara caracterizar o conjunto da logomarca pensou-se em uma frase que elevasse o trabalho, um futuro promissor, a saúde, educação e lazer, a dignidade dos cidadãos. Então, foi adotado o slogan "Progresso com qualidade de vida." 
20/07/2016
Brasão do Município
O Brasão do município foi aprovado pela Lei nº 061/91, por meio de um concurso onde foi escolhido o trabalho de Hemerson Fernando Giachini.Os símbolos e representações do Brasão possuem os seguintes significados:Águia: representa a força e a inteligência do povo cruzeirense;Céu: representa o mundo universal e a esperança do povo;Sol: representa a vida.Brasão do Município de Cruzeiro do IguaçuFonte: Arquivo da Prefeitura Municipal, 2010.Água: representa o alagamento da usina de Julio Mesquita Filho e da usina de Salto Caxias; também representa as águas dos leitos dos Rios Chopim e Rio Iguaçu e todas as águas dos rios do município;Barco, pescador e molinete: representa a pesca no município;Construção entre as águas e torres com fios de energia elétrica: representa a usina já existente da COPEL e com rede de transmissão de energia;Construção superior à direita com vitrôs, banhistas, guarda sol e caixa d’água: representam área de lazer e balneário com alagamento da usina de Salto Caxias;Verde da grama: representa a pastagem no município;Boi branco: representa a força da pecuária no município;Três quero-quero: o símbolo das aves, sinal de alerta do povo cruzeirense;Construção com chaminé: representa a indústria, agroindústria e micro-indústria do município;Galinhas: representam todas as galinhas caipiras e a grande força na produção de frangos com integração nos aviários (avicultura) do município;Suíno: representa a criação de suínos e alimentos para o povo;Trator com arado: representa a agricultura mecanizada e manual do município; a força da agricultura;Os pinheiros e a mata: relembra e simboliza as matas, que existiram e que existem no município;Montanha com cruz: representa o Santuário de Nossa Senhora da Saúde no Monte Calvário;Trigo, soja, feijão e espiga de milho: representam a força da agricultura do município;Faixa do Brasão: no lado esquerdo, representa a data da criação do município “26/04/1990”; do lado direito, representa a data administrativa do município “01/01/1993” e no centro, encontra-se o nome do município “CRUZEIRO DO IGUAÇU – PR”.
20/07/2016
Hino do Município
O hino do município foi composto em 5 de julho de 1994, pelo Maestro Sebastião Lima, responsável pela letra e música:A grandeza do Salto ChopimSuas águas borbulhantesÉ de uma beleza sem fimUma aquarela de cores tão marcantesOnde o Iguaçu e o Chopim cordialmenteSe abraçam pra irrigar o nosso chãoPara que possam germinar toda sementeQue plantamos com dedicação.Ó Cruzeiro do Iguaçu meu TorrãoJá nasceste com destino de um vencedorPois teu nome nos inspira oraçãoAo nosso pai criadorNossa Senhora de Fátima PadroeiraAbençoe esta terra brasileira.O milho, a soja e a pecuária.Nos garantem um esplêndido sucessoA avicultura e a vontade extraordináriaE braços fortes asseguram o progressoNeste planalto onde o verde é um ornamentoO teu filho não se cansa de dizerEsta terra não me sai do pensamentoSou daqui e aqui quero viver.
20/07/2016
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Atendimento
Das 7:30hrs às 11:30hrs e das 13hrs às 17hrs.
Segundas das 13hrs até o termino das sessões.

Cruzeiro do Iguaçu - Paraná
Avenida 13 de Maio, 906 - Centro
85598000
(46) 3572-1106
camara@cruzeirodoiguacu.pr.leg.br
Atualizado Terça-feira, 23 de Abril de 2024 às 15:00:34